Mensalmente, o juiz da 5ª Vara de Família da Comarca de Salvador, Antônio Mônaco Neto, dá baixa em cerca de 200 processos, e isso desde que ele trocou a Vara Crime pela Vara de Família, há seis anos.
Entre 1º de dezembro de 2014 e a última quinta-feira (22), foram arquivados 376 processos, segundo dados do magistrado.
“São processos aguardando trânsito em julgado em cartório e, tão logo se conclua essa fase, serão baixados”, disse o juiz, que, sem falsa modéstia, destaca a condição modelo da 5ª Vara de Família.
Essas atividades são desenvolvidas em paralelo às audiências normais. “Realizamos entre cinco a seis audiências durante a manhã, a partir das 8h30, e muitas delas já terminam com decisão final”, disse.
O turno da tarde Antônio Mônaco reserva para estudar os processos, buscando, como faz questão de frisar, observar nuanças outras, à parte das jurídicas. “Um juiz da Vara de Família deve ter um pouco de psicólogo, de sociólogo, enfim, deve ser um estudioso da pessoa humana”.
Ele esclarece que tem desenvolvido seu trabalho pautado “no bom tratamento às pessoas, agindo com urbanidade em principalmente, respeitando o ser humano, pois isso eleva o trabalho do juiz”. Em que pese uma equipe reduzida, o magistrado está certo que, até o final de fevereiro, arquivará mais 600 processos.
Texto: Ascom TJBA