O Programa Balcão de Justiça e Cidadania começou na manhã desta segunda-feira (23) o trabalho de formação de novos conciliadores para atuar nas 41 unidades espalhadas em Salvador e mais 54 comarcas do interior.
A abertura do curso de capacitação em conciliação e mediação, realizada no auditório do TJBA, teve a participação dos instrutores Larissa Nou, Luis Fernando Pinto do Nascimento, Caroline Gomes e Maria Paula Ávila.
Larissa Nou, que coordena a unidade do Balcão de Justiça e Cidadania no bairro da Liberdade, falou sobre a importância de “despolarizar” o conflito. “É importante não trabalhar com noções de certo e errado, bom e mau, para sabermos nos posicionar com equilíbrio”, disse.
Para a instrutora e advogada, “despolarizar” é tão fundamental quanto o verbo “conhecer”. Segundo ela, para realizar uma mediação construtiva, com base na busca por uma solução consensual, é preciso conhecer bem o contexto em que se situam as partes. “Saber perguntar, antes de propor”, ensina.
Dentre os novos mediadores a serem formados pelo Balcão, está o promotor aposentado Luis Augusto, para quem é preciso defender o ‘acordo construtivo’, com base no ganho mútuo entre as partes, em vez do ‘processo destrutivo’, caracterizado por agressividade.
O servidor Silvio Maia, um dos organizadores do Balcão de Justiça e Cidadania, lembrou a importância do programa, no momento em que o País se prepara para seguir, em menos de um ano, o novo texto do Código do Processo Civil. “A conciliação e a mediação terão lugar de destaque na nova Justiça”, disse.
Em 2014, o Balcão de Justiça e Cidadania formou 227 novos mediadores capacitados para evitar que os conflitos sejam judicializados. Os acordos são formalizados nos balcões, onde o cidadão tem acesso à Justiça sem dificuldades.
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Texto: Ascom TJBA