Natural da cidade alemã de Halberstadt, Carmem Peixinho vive em Lauro de Freitas há quase 47 anos. “Aqui fiz experiências com cerâmica e pintura em tela e cerâmica, com o professor Udo Knopf, com Dulce Cardoso, Hilda Salomão e outros artistas”, disse.
Ao longo desses anos, Carmem Peixinho desenvolveu uma pintura abstrata, tendendo para um estilo livre, “espontâneo, sem formato predeterminado”, como ela define. Um estilo carregado da convivência com artistas de várias partes do mundo, que promove um equilíbrio entre o perfeccionismo alemão e as vibrações da Bahia.
“Minha exposição, no momento, tem muito da natureza, e pouco do meu começo, pois deixei a cerâmica e me dediquei à pintura”, resume Carmem Peixinho. “O artista não define seu trabalho, que é a sua alma; vocês é que sabem como definir”, disse, ao ser entrevistada.
Carmem Peixinho explicou que o trabalho mostrado no Tribunal de Justiça, e que em agosto vai para o Shopping Barra, é um investimento. “Estou me dedicando à pintura, concebendo com alma, com intuição, fugindo das cópias, muito embora seja preciso olhar, ver coisas, para inspirar.”
Ela já expôs no Salão do Teatro Municipal do Rio, na Academia Brasileira de Letras, no Aeroporto Internacional de Salvador. Esteve no Tribunal de Justiça, numa exposição coletiva, em 2006.
A mostra de Carmem Peixinho, de 6 a 10 de junho, integra o cronograma de exposições montado pela Coordenação de Ação Social e a Diretoria de 1º Grau, por meio do Centro Cultural. Na mesma semana, o artista Bruno Neves apresenta suas pinturas no átrio do Fórum do Imbuí.
Texto: Ascom TJBA / Foto: Nei Pinto