“Buscar acabar com conflitos, dar dignidade às pessoas, criar entre elas uma outra maneira de se entenderem. Isso é a justiça”. A declaração da desembargadora Joanice Maria Guimarães de Jesus fez parte da discussão sobre justiça restaurativa, que marcou o encerramento das atividades presenciais do curso de aperfeiçoamento para fins de vitaliciamento, nesta sexta-feira (15).

Até o dia 25 de janeiro, o ambiente virtual do curso estará disponível para os juízes participantes acessarem o conteúdo trabalhado e participarem de fórum de discussão sobre o impacto econômico e social das decisões judiciais. O curso, iniciado na segunda-feira (11), atende a uma segunda turma de magistrados, aprovados no concurso de 2013.

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A desembargadora Joanice Maria Guimarães de Jesus, que coordena o Núcleo de Justiça Restaurativa do TJBA, fez uma apresentação baseada na teoria e na análise de situações práticas vivenciadas, abordando a justiça alternativa como método alternativo de resolução de conflitos. A desembargadora contou com a participação do juiz Jonny Maikel e da psicóloga do Núcleo, Cristina Goulart.

A Justiça Restaurativa, com auxílio de uma equipe interdisciplinar, busca a reparação da vítima, com a solução do conflito e a reconstrução de relações rompidas, dando voz aos diversos atores envolvidos no caso.

No turno da manhã desta sexta (15), ojuíz formador Ícaro Matos deu continuidade ao debate sobre combate à corrupção, improbidade administrativa e colaboração premiada, iniciado na quinta (14) a tarde.

A capacitação, obrigatória para o vitaliciamento, abordou ainda temas como questões polêmicas da infância e juventude; efetividade do processo penal; administração judiciária com foco na gestão de pessoas; demandas repetitivas e grandes litigantes; mediação e conciliação. O evento contou com a coordenação acadêmica da Universidade Corporativa (Unicorp) do TJBA.

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Texto e Foto: Ascom TJBA