A ida de adolescentes em situação de risco à sessão de cinema promovida pela Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça da Bahia, nesta quarta-feira (22), foi vista como “um evento de socialização muito grande” pelo desembargador Emílio Salomão Pinto Resedá.
O desembargador considerou fundamental “a participação de um segmento social, no caso, os exibidores, que mostraram interesse nesse programa social”, acrescentando que outras ações serão promovidas e que a próxima será com uma peça de teatro.
Os adolescentes, em torno de 180, assistiram ao documentário baiano “Jonas e o Circo Sem Lona”, na sessão das 9 horas, no UCI Orient do Shopping da Bahia.
Os jovens são assistidos por unidades de acolhimento soteropolitanas, como Obras Sociais Irmã Dulce, Casa de Apoio e Assistência ao Aidético e Lar Irmã Benedita Camurugi.
“Foi de grande importância para esses adolescentes que, por intermédio da cultura, se sentiram incluídos, mesmo que momentaneamente, ao atual quadro cultural”, comentou o desembargador, coordenador da Infância de Juventude do TJBA, referindo-se ao filme, dirigido por dirigido por Paula Gomes, em 2015.
O filme – “Jonas e o Circo Sem Lona”, com roteiro de Paula Gomes, Haroldo Borges e produção de Marcos Bautista e Ernesto Molinero, mostra o cotidiano de um garoto de 13 anos responsável pela administração de um circo que ele próprio fundou no quintal da casa onde vive, na periferia de Salvador.
Texto: Ascom TJBA / Fotos: Nei Pinto