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Método das ‘constelações familiares’ fortalece solução de conflitos na Justiça

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A metodologia das chamadas ‘constelações familiares’ na solução de conflitos na Justiça atraiu dezenas de magistrados e servidores ao auditório do edifício-sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, na sexta-feira (10).

A juíza assessora da Presidência, Marielza Brandão, saudou os participantes na abertura dos trabalhos. O juiz de Direito Sami Storch, foi o palestrante expositor e coordenador científico do seminário organizado pela Universidade Corporativa (Unicorp).

Desde 2006, o magistrado vem ministrando workshops de constelações familiares, obtendo altos índices de conciliações com a utilização dos princípios e técnicas das constelações sistêmicas para a resolução de conflitos na Justiça.

O tema da palestra introdutória do juiz Sami Storch abordou ‘as constelações familiares segundo Bert Hellinger e as leis sistêmicas que regem os relacionamentos’. As experiências na Justiça e as possibilidades de aplicação do método estiveram em pauta.

No período da tarde, foram abordados os temas conflitos familiares e violência doméstica, sucessões, adoções e guardas; adolescentes e atos infracionais; Justiça Restaurativa e Conflitos Empresariais.

Um dos temas mais relevantes, nos conflitos de família, ganhou também espaço na continuação das atividades, com os exercícios em grupos e duplas para identificação da alienação parental, que ocorre quando um dos pais desqualifica o outro para o filho.

A adoção da Constelação Familiar como metodologia na solução de Conflitos na Justiça está amparada na Resolução 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça. Também está prevista no novo Código de Processo Civil (art. 3° e art. 694).

“O novo CPC fala expressamente em outros métodos consensuais de solução de conflitos. Então, a porta está aberta para a constelação e para tudo que traga esse reforço na capacitação, na forma que o Judiciário precisa para poder atender à população”, afirmou o juiz Sami Storch.

Texto: Ascom TJBA / Foto: Nei Pinto

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