Uma obra de infraestrutura urbana, para a criação de uma baia de ônibus e de estacionamento público em frente à estação do metrô no Imbuí, está utilizando um equipamento chamado compactador vibratório de solo que, ao ser acionado, transmite a vibração ao edifício, causando desconforto.
Nesta quinta-feira (9), técnicos da Diretoria de Engenharia e Arquitetura (DEA) do TJBA mantiveram contato com o engenheiro responsável pela obra e solicitaram que o equipamento não seja mais utilizado com o edifício ocupado.
O diretor de Engenharia e Arquitetura, Daniel Argollo, explica que a obra do fórum é o resultado da ampliação de um edifício existente que servia de depósito à Farmácia Santana. “Na época foi contratado o engenheiro especialista Antônio João Leite, o mesmo que empreendeu o laudo de avaliação do estádio da Fonte Nova após o acidente, e foi verificada a idoneidade da estrutura do edifício”, afirma.
Daniel acrescenta que o projeto estrutural da ampliação foi elaborado pelo engenheiro Elmo Cruz e alguns pilares foram “encamisados”, técnica que consiste no aumento da seção do pilar, e as fundações reforçadas. “A obra foi executada corretamente e entregue”, reforça.
O desconforto aos usuários do prédio surgiu durante a execução das obras do metrô, que utilizaram equipamentos de compactação, o que gerou vibrações.
Para assegurar sobre a estabilidade estrutural do edifício, o Tribunal solicitou a elaboração de um laudo por um estruturalista da empresa Triunfo, que possui um contrato de prestação de serviços com o TJBA. Neste laudo foi reiterada a segurança estrutural do edifício.
Quanto às fissuras de retração no piso de alta resistência do edifício, a DEA informa que os defeitos de execução deste serviço são conhecidos e que durante o recesso será feita a intervenção para correção do problema.
Texto: Ascom TJBA / Foto: Nei Pinto