A alienação parental, ação muito comum no cotidiano, ocorre quando o guardião da criança/adolescente (pai, mãe, avô, avó, tio, tia, babá e etc.) desqualifica outra pessoa do convívio da criança, prejudicando o relacionamento do menor com aquele(s) que compartilham do seu meio de convivência.

Independente da causa, seja por desconhecimento ou efeito de patologia, traz perplexidade a alta incidência de ocorrências no Brasil, atualmente atingindo mais de 16 milhões de crianças/adolescentes, além dos alienadores e os alienados, assim como espalha seu nefasto reflexo por toda a sociedade. Este tema, por si só, demonstra a relevância do III Congresso Internacional sobre Alienação Parental e Guarda Compartilhada, programado para setembro, em Salvador.

Atento a este cenário, o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, cumprindo a sua função social e institucional, imerge na discussão e conscientização desta temática, sendo representado neste evento pelo juiz Alberto Raimundo Gomes dos Santos, atual Presidente do IBDFAM/BA.

Figura da Mãe
Segundo um dos organizadores dos encontros, Jaime Córdova, ele próprio vítima de alienação parental, a falta de informação, e portanto, o desconhecimento dos efeitos deste problema social, estão entre os temas dos congressos em setembro.

Ressalta, ainda, que os dados recentemente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) impressionam: caso os números não recuem, o Brasil terá 10% de sua juventude atingida por graves problemas emocionais e psicológicos.

Córdova explicou que a Síndrome de Alienação Parental (SAP) pode ser reconhecida como um “conjunto de sintomas no uso de diferentes estratégias, por parte de um genitor, mas que exerce influência no pensamento dos filhos para destruir a relação com o pai ou a mãe”.

A alienação parental caracteriza-se de várias formas e pode ser exercida sutilmente, com acusações ou comentários negativos de um dos genitores em relação ao outro, o que pode ser assimilado pelo filho como ‘verdades’ de teor negativo.

Segundo Jimmy, como é mais conhecido, hoje vigora a guarda compartilhada e não há mais o modelo antigo da presunção da figura da mãe como cuidadora exclusiva, enquanto ao pai cabia o bônus do pagamento de pensão alimentícia e a visitação, de 15 em 15 dias.

Desenvolvimento
Denominado ‘Famílias em Cena’, o III Congresso Internacional sobre Alienação Parental e Guarda Compartilhada acontece simultaneamente ao V Congresso Internacional de Direito da Família, congregando, ainda, temas de igual importância como uniões estáveis simultâneas, Família e Direitos Humanos, impactos sucessórios do cônjuge e do companheiro, o Estatuto da Pessoa com “necessidade especial”, parentalidade socioafetiva, mediação familiar, todos estes envolvendo uma perspectiva internacional em sua abordagem. As inscrições estão abertas pelo site: ibdfam.org.br/familiasemcena, tendo desconto para estudantes, associados do IBDFAM e da ABCF.

Realizados pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM-Ba)  e pela Associação Brasileira Criança Feliz (ABCF-Ba), os congressos contarão com a participação de renomados pesquisadores e palestrantes nacionais e internacionais.

Trata-se de um assunto de caráter público e de Direitos Humanos, como previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, por atentar contra o princípio constitucional da convivência familiar, que tem impacto no desenvolvimento humano, e influencia a qualidade de vida daqueles que sofrem os impactos negativos da Alienação Parental.

Data do Congresso: de 19 a 22 de setembro de 2016
Local: Fiesta Convention Center, Salvador-Bahia
Inscrições no Hotsite: http://ibdfam.org.br/familiasemcena

Canais do Congresso Famílias em Cena:
https://www.facebook.com/congressofamiliasemcena/
https://twitter.com/familiasemcena

Vídeo de Cícero Moura, diretor de 1º Grau do TJBA

Vídeo do juiz Alberto Raimundo Gomes dos Santos divulgando o Congresso

Video de JOÃO JORGE, presidente do OLODUM

Video de ARMANDINHO, Lenda da Guitarra baiana

Telefone para contato:
Smile Eventos: (71) 3043 0532 / 99952 7088 / 99373 2952

Texto: Ascom TJBA