A 2ª Vara dos Feitos Cíveis e Anexos da Comarca de Guanambi, no Sudoeste do Estado, cumpriu a meta de digitalizar 255 processos no período entre os dias 1 e 30 de maio, conforme as diretrizes do projeto TJBA Virtual.

Segundo o juiz Almir Lélis, o serviço é uma das prioridades de sua equipe de trabalho. O bom resultado, divulgado nesta terça-feira (9), ampliou para 907 o número parcial de processos digitalizados, dentro da proposta estabelecida pelo Decreto 216/2015.

Para o magistrado, o empenho dos servidores de Guanambi precisa ser louvado, uma vez que a comarca não dispõe de reforços para realizar o trabalho, simultaneamente às outras atribuições de rotina.

O juiz Almir Lélis lembrou que até mesmo os estudantes de direito da Faculdade Guanambi tiveram de suspender provisoriamente o apoio ao trabalho dos servidores, por conta do período das primeiras avaliações do semestre letivo.

O acervo de Guanambi, informou o juiz, por telefone, passa de 6 mil processos ao todo, “um pouquinho mais da metade em papel”. A tendência é digitalizar todo o acervo, até dezembro, porque somente passaram a ser aceitos processos em ambiente virtual.

Trabalho cuidadoso
O trabalho exige muito cuidado, desde a preparação do papel que funciona como um ‘pré-requisito’ para todas as outras darem certo. É preciso retirar os grampos com cuidado e deixar o papel sem desníveis, antes de ser colocado no escâner.

A equipe da comarca de Guanambi vem tendo a atenção de favorecer a localização do processo no ambiente virtual, com a confirmação do nome do arquivo, pois qualquer erro, por menor que seja, pode inviabilizar o resultado no mecanismo de busca.

Os servidores mantêm ainda organizados os processos de papel, porque o juiz pode solicitar o desarquivamento, se tiver inconsistência na hora de baixar o arquivo virtual resultante da digitalização.

Os números do TJBA Virtual são atualizados a cada estatística comunicada pelas equipes de trabalho, com a divulgação dos indicadores por comarca, à medida em que o trabalho vai avançando.

A coordenação do projeto está sob a responsabilidade da Comissão do TJBA Virtual, formada pelo diretor-geral Franco Bahia e outros cinco servidores representantes de órgãos estratégicos da administração do tribunal.

Reconhecimento
O tribunal instituiu o Selo Unidade Virtual, com o objetivo de reconhecer os trabalhos que conseguirem concluir 100% do procedimento de digitalização dos processos e inserção do acervo nos sistemas processuais eletrônicos.

Receberão menção honrosa, que será anotada no respectivo registro funcional, os magistrados e servidores que direta ou indiretamente contribuíram para a conquista do selo pelas respectivas unidades judiciárias.

O decreto, que instituiu o TJBA Virtual, determinou ainda a criação de núcleos regionais de digitalização, chamados Nuredi, coordenados por um magistrado a ser indicado pela Presidência do Tribunal de Justiça.

Os núcleos vêm realizando o trabalho de acompanhar, supervisionar e orientar os serviços desenvolvidos pelas unidades judiciárias, seguindo as determinações e objetivos estabelecidos pela Coordenação do Projeto.

A unidade judiciária apresenta, quinzenalmente, ao juiz coordenador do Nuredi, relatório das atividades, com informações gerais sobre a produtividade do período, identificação dos serviços deficitários e avaliação das medidas implantadas.

Texto: Ascom TJBA