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Violência contra a mulher ainda é alta no Brasil, diz desembargadora a estudantes

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A desembargadora Nágila Maria Sales Brito, responsável pela Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça da Bahia, disse na manhã desta quinta-feira (16) a um grupo de estudantes, que é alto o índice de casos de violência contra a mulher no Brasil, especialmente o feminicídio.

Disse ainda a desembargadora que, por mais que tenha avançado na defesa dos direitos da mulher, o Brasil ainda ocupa o 5º lugar entre os países que mais registram crimes desse tipo. “Não é só aqui; a violência contra a mulher é cultural, está espalhada pelo mundo”, lamentou.

“E nossa capital, assim tão bonita, tão doce e tão brava, está entre as 10 cidades brasileiras que mais violentam os direitos das mulheres”, comentou a desembargadora, também professora de Direito da Família da Universidade Católica de Salvador.

Cerca de 40 alunos, do 6º ao 10º semestre do curso de Direito da Faculdade Maurício de Nassau, da unidde da Pituba, assistiram à palestra da desembargadora, pelo Projeto Conhecendo o Judiciário, uma promoção que promove a aproximação do Judiciário da comunidade acadêmica.

A desembargadora falou sobre a importância do advogado na aplicação da justiça e, também, sobre as justiças especializadas (militar, eleitoral e trabalhista) e comum (federal e estadual). “Somos a justiça comum, presente na vida do cidadão do nascimento à morte”, disse, referindo-se ao Tribunal de Justiça do estado.

Antes da palestra, em visita à sede do Tribunal, os alunos conversaram com os servidores Charles Requião, do Serviço de Comunicações Gerais (Secomge); Marks Sena Ferreira, da Secretaria do Tribunal Pleno; e Gabriela Ribeiro de Souza, da Secretaria Especial de Recurso

Elogios – O professor João Marcelo, advogado e orientador do Núcleo de Prática Jurídica da Maurício de Nassau, que acompanhou os estudantes, elogiou a palestra da desembargadora. “Como estudante, tive a oportunidade de participar do Conhecendo o Judiciário”, disse.

O professor lembrou que, à época, manteve contato com instituições que conhecia apenas pelo manuseio diário dos livros de direito e leitura da legislação. “Senti-me honrado em trazer meus alunos para conhecer o Poder Judiciário, ouvir os relatos dos servidores e desembargadores, e encontrar, nestes estudantes, a mesma curiosidade que me movia à época.”

Texto: Ascom TJBA / Foto: Nei Pinto

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